A adaptação da infraestrutura logística de transportes e o desenvolvimento de uma nova metodologia de governança da gestão de crise devido às mudanças do clima são agendas urgentes para os governos nacionais e subnacionais da América Latina e Caribe (ALC). O Brasil e a maioria dos países desta região possuem tantos outros problemas em suas agendas que se tornaram os menos preparados do mundo para lidar com os efeitos das mudanças climáticas e já estão enfrentando um aumento significativo na frequência dos eventos climáticos extremos.
A análise dos dados de um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) revela um aumento um pouco superior a 50% na frequência dos eventos climáticos extremos no período recente, que passaram de 0,2 eventos por ano, entre 1980-2000, para 0,3 eventos, entre 2001 e 2019.
CRÉDITOS: George Santoro